

Formou-se em 2007 em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, IFG (CEFET). Especialização em Tratamento e Disposição final de Resíduos Sólidos e Líquidos. Universidade Federal de Goiás, UFG – 2009. Graduação em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUCGoiás – 2015. Como servidora pública efetiva trabalhou na Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Goiás de 2007 a 2018, atuando na análise de processos de licenciamento ambiental.
Em 2019 foi Secretária de Meio Ambiente do município de Rialma, Goiás e neste mesmo ano iniciou-se na consultoria ambiental, se destacando com sua experiência e habilidade na área de licenciamento.
Museu de Arte Contemporânea e Experimental de Goiânia - 2010
Trabalho Final de Graduação
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O museu contemporâneo mais do que um lugar de contemplação, é um lugar de reflexão, fazendo relação com isso este museu personifica a forma de uma cabeça, símbolo do pensamento. Que sai da água, símbolo das emoções, que é a matéria onde o artista trabalha suas idéias. Ele possui um óculos de natação para representar esse artista que explora outras dimensões que estão sempre além de suas percepções, além também, é claro, de ser uma brincadeira, adquirindo com isso uma característica lúdica que é algo que está tão presente na arte contemporânea.
O período artístico contemporâneo é um período de se pensar sobre a arte. Faz-se arte pensando-se sobre o que é arte. É um trabalho intelectual muito mais do que uma habilidade de que o artista possa possuir.
A arquitetura deve ser uma grande instalação, mas mantendo a particularidade de seu caráter perene e funcional, e possuindo a preocupação fundamental de gerar sensações, ela não deve se restringir somente ao conforto físico. Ela deve abrigar o homem em si, em todas as suas dimensões.
Chego então ao figurativismo como forma de expressão arquitetônica, esta é uma tendência que vem cada vez ganhando espaço e é a minha principal aposta do que virá a ser a arquitetura de uma maneira geral. Até então a arquitetura contemporânea vem trabalhando com releituras e estilizações, releitura de uma vela de barco, de uma folha, das asas de um pássaro etc. Aos poucos ela está cada vez mais entrando no figurativismo, seja com casas de cabeça para baixo, construções tortas, rachadas, ou também figurativismos mais diretos como edifícios em formato de bota, piano, cesta e por ai vai, todos eles por estarem no imaginário popular viraram ponto de referência em sua cidade.
O passeio interior dele já é uma experiência sensorial digna de qualquer instalação. Este museu como elemento extraordinário torna-se moldura para a obra de arte, dialogando assim com as obras expostas em seu interior, e é desejável que haja esse diálogo, que até pode ser aparentemente contraditório em alguns casos, mas que na realidade não é, pois a arte contemporânea admite a diversidade e o oposto, sendo ela própria um reflexo direto da nossa fragmentação e da nossa crise, ela aparece para se fazer questionar.
Este museu tem por objetivo despertar nos cidadãos o interesse e um olhar crítico em relação às artes, pela importância, acessibilidade e universalidade deste espaço e principalmente ser um ponto central de referência cultural, estadual, nacional e devido a sua forma e importância até mesmo mundial, tornando Goiânia visível aos olhos do cenário global, sendo ele um espaço emblemático para a cidade e um símbolo internacional de inovação arquitetural. Ele geraria nos cidadãos, que buscam o parque por lazer ou esportes, o contato às artes pela proximidade dessas esferas. Ele será um dos principais cartões postais da região e junto com o parque torna-se um centro de aglomeração de interesses pela cidade e pelo estado.
